Hipocrisias e afins...

A vida por vezes consegue-nos pregar algumas rasteiras!
Sempre fui (ou tentei) de acreditar que há determinados momentos em que a vida nos dá sinais do caminho a seguir, nós é que nem sempre os vemos, ou então interpretamos da forma que mais nos agrada!
Não é fácil ter decisões para tomar, decisões sérias que nos podem transformar completamente a vida, de um momento para o outro, quando nada nos parece correr bem! E sermos postos à prova com uma "tentação" no momento em que até já tomamos uma medida vem fazer com que tudo volte à estaca zero.

Por outro lado, falando no mundo dos negócios, não venham cá com coisas, que aqui todos olham para o seu próprio umbigo. O vendedor vai tentar ganhar o máximo possível com ele, o possível comprador vai tentar baixar o máximo que puder.
Aqui não há o caso de haverem ou não haverem esforços em conseguir comprar/vender o bem , é puro negócio. Não há amizades, não há familiares...no que se toca a dinheiro (infelizmente) é cada um por si!
De referir que quando se tenta resolver uma situação deste género, por exemplo, entrar em acordo num determinado negócio, com jogos psicológicos e teorias de seriedade e de honestidade e outras conversas da treta num tom de arrogância, simplesmente não funciona!
De referir também que não gosto de quem precisa mencionar ser-se muito sério não sei quantas vezes no decorrer de uma conversa, não gosto que precise de recorrer ao facto de ser mestrado para se mostrar (supostamente) superior a, não gosto de quando tentam colocar-nos à prova, não gosto de tons arrogantes a roçar o mal educado, não gosto quando duvidam do que somos sem mesmo nos conhecerem...Sim, porque o tratar por você e o Senhor para aqui e para ali, não quer dizer absolutamente nada a nível de respeito.
Aqui há sempre dois lados e é muito simples: há alguém que quer vender e outro alguém que está interessado em comprar! Não há aqui qualquer tipo de favores. Se o valor é diferente para os dois intervenientes e o acordo não parece ser possível, é muito simples, boa tarde, foi fixe, até uma próxima, a vida continua.

Costumo ouvir uma citação que se adequa na perfeição nesta história: "O julgador por si se julga"... E toda aquela necessidade de mostrar seriedade, honestidade e o raio que o parta...não me convenceu e desagradou-me completamente!

PS: Já agora, devo dizer que ando a ficar com o meu sexto sentido bastante apurado, estava mesmo a prever todo aquele paleio...

Comentários

:) disse…
Não sei se aqui estás a usar uma analogia para te referires a outro tema, mas... já por uma vez encomendei uma cena num site e o homem ligou-me para combinarmos a venda. Coloquei-lhe questões (porque era a minha primeira compra no site dele) e o homem sai-me com esta: "mas não confia em mim?". Claro que não, nunca o tinha visto mais gordo! (E ainda nem o conheço ao vivo.)

Pois é, o bom julgador por si se julga!
Elisabete disse…
Era bom se conseguissemos confiar facilmente nos outros! Mas não é o caso...
Dizem que antigamente bastava um aperto de mão para fechar um negócio e a palavra tinha mais valor que tudo!
Achas que hoje se mantem assim?!
Sílvia Barros disse…
O caso em questão é de uma pessoa que ao julgar a seriedade das outras pessoas tenta camuflar a falta da sua. Perceberam perfeitamente que estavam a lidar com canalhas, ou nas palavras do gato fedorento, chupistas! Com essas pessoas não vale a pena negociar nada pois se já existe problemas agora e tudo ainda é conversa imagina quando o negocio fosse feito. É fugir de gente assim!

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