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A mostrar mensagens de setembro, 2008

O nosso pior inimigo somos nós próprios…

Na vida nada é mais difícil do que te conheceres a ti próprio. E de uma coisa podemos estar certos, o reflexo do que somos estará presente em todos os nossos actos…E quando erramos, será que isso faz de nós más pessoas?! Ou não fará isso parte da construção do nosso carácter?! Gosto de pensar que a vida apenas nos retribui o que lhe damos, por isso tento sempre dar-lhe o meu melhor, dar da mesma forma que eu gostaria de receber… Mas se já é difícil reconhecermo-nos a nós nos nossos actos em determinados momentos será que chegamos algum dia a conhecer, verdadeiramente, alguém?! É assustar pensar assim, mas é a realidade… No fundo nós somos o nosso maior inimigo…medos, angústias, desilusões, inseguranças, etc., etc. Nós e o nosso péssimo hábito de complicar tudo e mais alguma coisa, procurando a perfeição quando sabemos à partida que não existe, querendo sempre mais sem nos contentarmos com o que temos…perdendo assim de usufruir de “pequenos” prazeres da vida que têm o poder de n

E sem procurar...

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Não procurava nada Até tu teres chegado de mansinho E ficaste… O teu olhar expressivo A tua forma de estar O que me transmites O bem que me fazes… Não faço planos, nem quero… Enquanto estiver bem, é aqui que estarei… Contigo… Não há pressas, nem complicações, Vamos antes aproveitar o momento! E isso basta-me…

Who knows...Only time...

Pretextos para fugir do real - o poema

A uma luz perigosa como água De sonho e assalto Subindo ao teu corpo real Recordo-te E és a mesma Ternura quase impossível De suportar Por isso fecho os olhos (O amor faz-me recuperar incessantemente o poder da provocação. É assim que te faço arder triunfalmente onde e quando quero. Basta-me fechar os olhos) Por isso fecho os olhos E convido a noite para a minha cama Convido-a a tornar-se tocante Familiar concreta Como um corpo decifrado de mulher E sob a forma desejada A noite deita-se comigo E é a tua ausência Nua nos meus braços Experimento um grito Contra o teu silêncio Experimento um silêncio Entro e saio De mãos pálidas nos bolsos Alexandre O´Neill Poesias Completas 1951/1981 Biblioteca de Autores Portugueses