Pretextos para fugir do real...

Antes de todos os outros, estás tu e o teu bem estar! Lembra-te disso todos os dias.

No livro O Santo, o Surfista e a Executiva são várias as tarefas sugeridas para nos tornarmos 'melhores' pessoas. Como é dito no livro, podem parecer imensas as tarefas a fazer. O ideal é tentar integrá-las no nosso dia a dia, de forma natural e as que fizerem sentido para nós. Da mesma forma como tomamos banho ou lavamos os dentes. No ponto de desenvolvimento do amor próprio o autor sugere as seguintes 5 práticas: Simplifica (evita coisas que compliquem a tua vida, desde de relações, a subscrições, etc.). Escreve um diário “Uma vida digna de ser vivida, é digna de ser registada”. Permite 'despejar' um pouco a tua mente e desabafar. Tenta responder às seguintes questões: Como viveria este dia se fosse o último? O que tenho de agradecer à minha vida? O que posso fazer hoje para tornar a minha vida extraordinária? O que posso fazer para tornar o dia de hoje extremamente divertido? Como é que posso ajudar alguém, hoje? Dedica-te a um pequeno retiro si...

Das coisas mais importantes da vida é sabermos estar sozinhos. Seja por uma hora, um dia, uma semana ou o tempo que calhar. Às vezes é até necessário termos esse tempo. São muitos os que não conseguem, têm necessidade de estar constantemente a falar com alguém, mesmo que não seja fisicamente.  Em determinada altura da minha vida, era-me difícil fazê-lo. E ficava extremamente irritada pela forma como me sentia. Era uma sensação de abandono, como se ninguém quisesse a minha companhia e aquilo magoava-me de uma forma completamente absurda. Porque depois havia outros dias em que estava acompanhada e só queria era estar sozinha. Os tempos agora são outros e fico sozinha de muito bom agrado. Só me falta conseguir ter tempo de qualidade comigo. Isso ainda tem sido uma luta e uma aprendizagem...Mas ACREDITO piamente que chego lá. Demore o tempo que demorar, mas chego lá.

"Ele é muito certinho." "Tu és uma preguiçosa!" "Não é tão bonita como a irmã, mas é muito trabalhadora." "Eu sou aquele que se preocupa com toda a gente, mas ninguém se preocupa comigo." "É inteligente, basta ver as notas que tira." "Quando crescer vai ser médico como o pai." "Sou uma parva, sempre fui."  São frases destas - que nos dizem, disseram ou dizemos a nós próprios - que ficam coladas à  nossa pele, ao nosso Eu, e nos acompanham pela vida fora. São frases destas que se transformam em convicções inabaláveis, impedindo-nos de agir de forma diferente daquela que é a esperada. São frases destas que nos limitam. E tudo o que nos limita diminui-nos em vez de nos acrescentar, potenciar, engrandecer. É destes rótulos que nos devemos desapegar. Não é fácil, claro que não. Mas é uma tarefa que devemos empreender. Porque não somos aquilo que alguém um dia decidiu que somos. O que somos realmente é imenso, il...