Pretextos para fugir do real...

Admiro aquelas pessoas que sempre souberam o querem fazer da vida. Profissionalmente falando, sabem o que eu quero dizer? Que têm uma paixão por uma coisa em específico e que não fogem daquele rumo, sejam quais forem as dificuldades. Há crianças/adolescentes que começam desde cedo a encaminhar e a desenvolver o seu caminho para uma determinada aptidão e que são fantásticos. Eu nunca senti isso. Adoro aprender, sou uma curiosa, estou sempre a pesquisar sobre alguma coisa que me chame a atenção. Mas nunca me consegui focar numa coisa só. Acho que precisamente por nunca ter sentido essa paixão. Talvez a única coisa que posso dizer que ia adorar trabalhar é em organização de eventos. Adoro observar toda a envolvência: os patrocinadores, a montagem de espaço, o envio dos convites, a decoração do espaço. Sei lá, tudo me fascina.  Eu gosto do que faço, mas falta-me aquela paixão que nos faz saltar da cama todos os dias. Aquele orgulho, aquele brilho nos olhos quando falamos d...

Perdoem-me a ausência, mas realmente estou sem qualquer inspiração! Até tenho alguns momentos em que me vem um tema à mente sobre o qual gostaria de escrever, mas se não o faço logo acaba sempre por me passar. Isto há-de melhorar! Uma pausa pode ser uma excelente forma de dar uma renovada!

Sou dadora há cerca de 8/9 anos e continuo sem receber o cartão de dador. Não acho normal tanto atraso. Como é possível uma coisa tão simples demorar tantos anos? Para ter acesso a determinadas facilidades que o este cartão me permite, tenho que andar com uma declaração atrás. Sempre que vou dar sangue dizem-me que voltaram a remeter o pedido de envio, e nada. Vá lá malta do   IPST,IP, mexam-se lá e enviem-me o meu cartão, please.

Quando parece que somos 'formatados' para termos atenção às nossas ações, pois os outros vão pensar isto ou aquilo, mudar este hábito tornasse extremamente complicado. Tem também muito a ver com as nossas fraquezas. Quando se trata de algum tema mais sensível para nós, o que varia de pessoa para pessoa, ficamos a pensar e a repensar no que poderíamos ter feito ou dito de maneira diferente e do que terão pensado, e no que vão dizer, etc. A mim custa-me especialmente a parte do ficar a pensar no que deveria ter dito e que não fui capaz. Dá cabo de mim porque tenho a nítida impressão que nesses momentos o que faço  é sempre a pensar nos outros e nunca em mim em primeiro lugar. Que seria o esperado! Estes medos moldam-nos de uma maneira que só nos damos conta quando nos esforçamos para limpar este tipo de pensamentos.  E assim nos apercebemos do quão pequenos somos, da luta que ainda temos pela frente e do tanto que precisamos de mudar, para ficarmos mais leves. É real...

Há séries e séries. Há algumas que vemos pelo humor, há outras que é pela ação/aventura e depois há aquelas que nos agarram de uma forma inexplicável. Em tempos seguia uma, já nem sei em que canal era, só sei que a adorava. Fazia-me sentir bem (se é que isto faz sentido, mas era realmente o que acontecia). E como tudo na vida, o que mais gostamos...desaparece. Pior do que isso, lembrava-me da cara das personagens e da história e tal mas do nome da série, népia. Andei dias a tentar lembrar-me do nome dela e eis que voilá: Parenthood . Alguém conhece esta série? Alguém? Por favor? É que tenho a impressão de ser das poucas portuguesas que seguia esta série. Nunca, ninguém, até ao dia de hoje, com quem falei sobre esta série a conhece. Acontecia-me exatamente o mesmo com a série Brothers and Sisters. Era brilhante, com uma história magnífica e um elenco fantástico   e eu adorava-a. Sinto-me sozinha nesta dor. Confesso.

Escândalo: Enfermeira expõe o caos que se vive na saúde em Portugal Mais uma prova do nosso degradante serviço público, neste caso o de saúde, onde, muitas vezes, a única coisa que nos vale são alguns dos excelentes profissionais que compõem esses serviços e são levados até à exaustão ao longo da sua carreira.

Em determinado dia alguém me disse 'Vais ver que daqui a uns anos o funcionário público vai ser o pior trabalho que alguém pode ter'. Na altura não dei muita importância, mas a verdade é que nunca mais me esqueci daquela frase. E certo é que não passaram assim tantos anos e cada vez mais acho que já é uma realidade. Sou funcionária pública há cerca de 11 anos e deparo-me com a triste realidade de assistentes técnicos serem contratados por mais dinheiro do que um ordenado de técnico superior da função pública.  E é o momento em que me pergunto: porque raio andei e andamos nós a estudar anos a fio e a gastar dinheiro, se basta ter o 12º ano de escolaridade? Que motivação temos nós sabendo que não se sai da cepa torta tão cedo? Como é que podem esperar de nós grandes feitos se é esta a realidade vivida por centenas, se não milhares de pessoas? Frequentemente testemunho situações injustas de pessoas que se encontram EXATAMENTE na mesma situação, mas por se encontrarem e...

“Eu não me acho muito bonita, sou tímida, sou educada com quem merece, falo quando estou irritada, tenho complexos comigo mesma. Tenho ciúmes de tudo o que é meu, e do que considero meu. Fico triste rapidamente, rio escandalosamente, choro à noite. Amo animar as pessoas, odeio que falem de mim e dou risada de quem me odeia. Gosto de escrever o que sinto no exato momento e gosto de ouvir a mesma música um milhão de vezes!” Autor desconhecido

Se há momentos em que ficamos sem palavras este é um deles. Que raio se está a passar no nosso país este ano? Será que há ainda algum pedaço de floresta por arder?  Que céu é este com que hoje acordamos? Como é que podemos estar bem com tudo isto que nos rodeia? É realmente desolador....nem sei explicar o que sinto com as imagens que vejo.  Muita força para todos aqueles que estão a viver esta situação de perto!

"Você já percebeu alguma situação desafiadora em sua vida que se repete de maneira semelhante de tempos em tempos? Essas são oportunidades que a vida nos dá de aprender algo com esses desafios, observe suas atitudes, suas emoções e sentimentos, pode ser que você encontre uma preciosa lição que o Universo está tentando te passar."  Somos OM Algumas das situações são mais facilmente visíveis para nós, outras nem tanto. Olhando para trás consigo lembrar-me de uma ou duas que tenho noção que, se calhar, se repetiram com este propósito.  A questão é conseguirmos perceber qual a lição a tirar.  No momento, passo por uma situação que mais uma vez se enquadra. Sinto que é repetida e que a decisão que eu tomar vai afetar o resto da minha vida de uma forma que não consigo explicar.  E o que é que se faz nestes momentos? Isto de sairmos da nossa zona de conforto não é nada fácil...

Isto faz-me todo o sentido. Só que isto amadurecemos...e isso faz-nos ver as coisas de uma outra forma. Se até agora a vontade era de explodir no momento, depois passamos a pensar nas várias hipóteses e consequências antes de abrir a boca. Há sempre duas perguntas que, quanto a mim, são essenciais de serem feitas. A primeira pergunta que me faço antes de dizer o que quer que seja é: 'Isto vai fazer com que alguma coisa mude?' E depois pergunto-me: 'Vou-me sentir melhor depois?' Se a resposta for negativa para ambas, o melhor mesmo é manter-me no meu canto e tentar esquecer o assunto, porque seria apenas perda de energia, da minha energia. E depois...acredito piamente que mais cedo ou mais tarde vou ter a minha oportunidade e será na altura certa. 

Então descubro hoje que a autora  Louise Hay já partiu? Ando mesmo desligada das notícias... " Our beloved friend and founder Louise Hay transitioned this morning, August 30, 2017, of natural causes at age 90. She passed peacefully surrounded by loved ones." Era tão bom que todos nós transitássemos para o outro mundo desta forma não era? Li alguns livros dela e adorei. Parecia ser realmente boa pessoa e os seus textos com certeza que tocaram e mudaram a vida de muita gente. Enfim, tenho pena desta perda, mas com certeza que teve uma vida plena e estará super bem do outro lado. Aproveito para partilhar o que dizem ser o seu último texto: "Meus queridos, O perdão é uma área difícil para tantas pessoas. Todos precisamos fazer o trabalho de perdão. Qualquer pessoa que tenha um problema de amar a si mesmo está presa nesta área. O perdão abre nossos corações ao amor próprio. Muitos de nós trazem rancores por anos e anos. Sentimo -nos justos por causa do qu...

E lá se passaram as férias 'grandes' deste ano. Foram muito boas, deram mesmo para desligar. Para variar não fiz tudo o que queria, mas fiz uma grande parte...já não foi mau! ;) Nos próximos dias vou tentar fazer uns posts sobre os locais por onde andei. Entretanto, a minha sobrinha faz anos amanhã e ando entretida a pensar no que posso fazer para tornar o dia dela, pelo menos, diferente! O tema para a festa ela já escolheu há muito: a Masha e o Urso (não facilita a malandra)! Como tal essa parte esta resolvida. As prendas também já tratei. A parte de ser um dia diferente, será tentar estar com ela o máximo de tempo que conseguir. Não há nada melhor do que estar presente na vida daqueles que amamos. Para além de não ter preço, é a melhor prenda que lhe podemos dar. 

Não acho que seja. Acho que é mais numa de se fazerem de desentendidos... Às vezes fico a pensar se serei eu a expressar-me mal, ou se são os outros que simplesmente me preferem ignorar. Farto-me de dizer as mesmas coisas.  Já me conhecem o suficiente, quase que nem deveria ser preciso falar. Mas tento não fazer isso, não posso esperar que adivinhem. Mas se mesmo falando 'não ouvem', o que é que fazemos? Tomamos as decisões sozinhos? Deixamos simplesmente de falar e passamos à ação?  É que, nem de uma forma, nem de outra, nos ficamos a sentir bem. Já experimentei, sei do que falo. Então, o que fazemos?  Há alguma coisa que tenho que mudar, para que esta sensação desapareça. Se eu é que fico incomodada, eu é que devo fazer algo para mudar isso. E com certeza que não será ficar à espera que a outra pessoa mude. Tenha plena noção do que estou a dizer, mas mesmo assim parece que não saio do sítio, nada muda. Acho que não sei bem como o fazer. Ou até sei, mas não se...

Já foi divulgada a data de apresentação da coleção 2017/18 New Balance FC Porto, com a presença de jogadores da equipa principal de futebol e de atletas das diversas modalidades. Não posso deixar de me rir com os comentários de alguns dos adeptos do Porto nas redes sociais 'a desdenhar' deste evento por o seu clube estar a passar uma má fase. "Já chega de festas antes do tempo!!!" Eu acho que, como em tudo na vida, o nosso apoio deve ser dado em todos os momentos, mesmo nos piores. Não posso acreditar que eles (direção, equipa ténica, jogadores) estejam satisfeitos com o que tem sido feito. É impossível. Tem sido muito mau? Tem. Mas ainda cá estamos, ainda fazemos mossa, ainda somos Porto .

Estive a semana que passou de férias, a apanhar uns banhos de sol, feliz da vida. Tivemos uma sorte imensa com o tempo, tendo em conta que estamos em junho. Fiquei realmente fã de férias em junho no Algarve porque a confusão é MUITO menor.  Entretanto no regresso a casa deparo-me com umas temperaturas que não lembram a ninguém, na zona do Alentejo chegamos a apanhar 49º...completamente doentio e quanto mais nos aproximávamos do norte, mas estranho o céu nos parecia. Fomos ao nosso leitão da Mealhada, como já vai sendo tradição no regresso de férias, quando nos demos conta da notícia do incêndio em Pedrógão. Ia até partilhar aqui algumas das fotos das férias. Mas depois com todas estas notícias tão tristes, não tive coragem de o fazer. Não me pareceu correto. Vista do Hotel da Montanha Já fui a Pedrógão Pequeno. Estive no Hotel da Montanha que é lindo e tem uma vista soberba (agora não sei como estará), fui a Casal de São Simão e às Fragas, andei por lá a passear e fiquei...

Respiração alterada, aperto no peito. Assim estou hoje. Tento parar o tumulto de pensamentos que me ocorrem mas não consigo. Têm mais força. Tento concentrar-me na respiração mas por momentos parece que nem existe. É como se o meu corpo tomasse conta de mim. E eu sinto-me sem qualquer poder. Procuro uns fones e coloco-os nos ouvidos. Deixo rolar uma das minhas música preferidas...E sinto-me salva.

Consegue ser das palavras mais difíceis de se pronunciar, mas também das mais libertadoras.  Em determinados momentos, por medo de magoar ou de ser mal interpretada, ainda não a digo como deveria. É um caminho a percorrer e eu ainda vou a meio...

Há uma frase que tem sido recorrente no meu pensamento, preciso mesmo de me agarrar a ela em determinados momentos para o meu estado de espírito não mudar. - A minha felicidade, o meu bem estar não pode estar nunca dependente de mais ninguém, só depende de ti. Fica feliz e valoriza-te pelo que tens e pelo que já conseguiste, que já é tanto... - E na verdade, tem resultado...é bom quando conseguimos controlar os nossos pensamentos apenas com coisas boas, é pena que não seja sempre, mas pode vir a ser.

  Num jornal qualquer li que 'todas as pessoas sofrem de síndrome pós-férias'. Se todas sofrem não sei, mas que eu sofro disso tenho a certeza absoluta. "Cansaço, problemas de concentração e irritabilidade são sintomas que os especialistas associam à síndrome pós-férias, que nesta altura do ano afecta quem, depois de um período de descanso, tem de voltar ao trabalho e à rotina do dia-a-dia."