"Ele é muito certinho." "Tu és uma preguiçosa!" "Não é tão bonita como a irmã, mas é muito trabalhadora." "Eu sou aquele que se preocupa com toda a gente, mas ninguém se preocupa comigo." "É inteligente, basta ver as notas que tira." "Quando crescer vai ser médico como o pai." "Sou uma parva, sempre fui." São frases destas - que nos dizem, disseram ou dizemos a nós próprios - que ficam coladas à nossa pele, ao nosso Eu, e nos acompanham pela vida fora. São frases destas que se transformam em convicções inabaláveis, impedindo-nos de agir de forma diferente daquela que é a esperada. São frases destas que nos limitam. E tudo o que nos limita diminui-nos em vez de nos acrescentar, potenciar, engrandecer. É destes rótulos que nos devemos desapegar. Não é fácil, claro que não. Mas é uma tarefa que devemos empreender. Porque não somos aquilo que alguém um dia decidiu que somos. O que somos realmente é imenso, il...