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O nosso pior inimigo somos nós próprios…

Na vida nada é mais difícil do que te conheceres a ti próprio. E de uma coisa podemos estar certos, o reflexo do que somos estará presente em todos os nossos actos…E quando erramos, será que isso faz de nós más pessoas?! Ou não fará isso parte da construção do nosso carácter?! Gosto de pensar que a vida apenas nos retribui o que lhe damos, por isso tento sempre dar-lhe o meu melhor, dar da mesma forma que eu gostaria de receber… Mas se já é difícil reconhecermo-nos a nós nos nossos actos em determinados momentos será que chegamos algum dia a conhecer, verdadeiramente, alguém?! É assustar pensar assim, mas é a realidade… No fundo nós somos o nosso maior inimigo…medos, angústias, desilusões, inseguranças, etc., etc. Nós e o nosso péssimo hábito de complicar tudo e mais alguma coisa, procurando a perfeição quando sabemos à partida que não existe, querendo sempre mais sem nos contentarmos com o que temos…perdendo assim de usufruir de “pequenos” prazeres da vida que têm o poder de n...

E sem procurar...

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Não procurava nada Até tu teres chegado de mansinho E ficaste… O teu olhar expressivo A tua forma de estar O que me transmites O bem que me fazes… Não faço planos, nem quero… Enquanto estiver bem, é aqui que estarei… Contigo… Não há pressas, nem complicações, Vamos antes aproveitar o momento! E isso basta-me…

Who knows...Only time...

Pretextos para fugir do real - o poema

A uma luz perigosa como água De sonho e assalto Subindo ao teu corpo real Recordo-te E és a mesma Ternura quase impossível De suportar Por isso fecho os olhos (O amor faz-me recuperar incessantemente o poder da provocação. É assim que te faço arder triunfalmente onde e quando quero. Basta-me fechar os olhos) Por isso fecho os olhos E convido a noite para a minha cama Convido-a a tornar-se tocante Familiar concreta Como um corpo decifrado de mulher E sob a forma desejada A noite deita-se comigo E é a tua ausência Nua nos meus braços Experimento um grito Contra o teu silêncio Experimento um silêncio Entro e saio De mãos pálidas nos bolsos Alexandre O´Neill Poesias Completas 1951/1981 Biblioteca de Autores Portugueses

Querer...

Nada é eterno, nada dura para sempre. A dúvida é constante e em tudo se diz ser uma questão de tempo. Talvez seja, talvez não... Talvez a certeza seja algo que se sente logo há partida, como um “click” que nos diz: “és tu a/o tal”. Dúvidas?! Essas existem sempre... A vida é uma incerteza, mas o querer, o querer diz tudo, o querer pode fazer toda a diferença. Não vale a pena ser forçado, não vale a pena haver luta, quando não se sente, quando não se quer. É preciso um querer que dê certo, um querer que dure para sempre, mesmo não acreditando na eternidade. Ultrapassar barreiras, sobreviver a todos os obstáculos, querer sempre mais, querer ter tudo. Sim, porque gostar é fácil, é fácil apaixonarmo-nos por alguém, pela sua beleza, pela sua personalidade, por um dia, por umas semanas, por uns tempos...E o querer para a vida?! Não será então a isso a que chamam de amor?! Quando se quer para a vida?! Quando se sente que se é capaz de viver assim para sempre?! Talvez seja isso mesmo, talvez es...

A dor do silêncio...

Há silêncios preciosos, há silêncios obrigatórios e há também silêncios que chegam a causar mágoa. .. Porque há pensamentos que precisam ser ditos, há contactos que precisam ser mantidos e sentimentos que não podem ficar por dizer. Há certezas que se têm que encontrar... A dor do silêncio... Nada parece fazer sentido... Mas antes de tudo, o que importa mesmo, é sermos verdadeiros connosco... Definir sentimentos, vontades, objectivos. Definir como vais querer viver a tua vida, se vais continuar a optar pelas decisões mais fáceis ou se vais querer arriscar, seja para o bem ou para o mal... Mas arriscar quando isso par ece ser o mais correcto, o mais justo contigo e mesmo com os outros e que sentes que será o que te irá fazer feliz. Pode ser por breves momentos ou pode até durar para sempre... Mas demore o tempo que demorar, só por isso, vai valer a pena... A dor do silêncio... Quando se quer falar, mas o medo de arriscar é maior...ai chega a dor...

...momentos...

O corpo está rígido. O coração apertado. No peito um aperto, na barriga um “formigueiro”. Nada à volta parece estar no sítio certo e na verdade nem se chega a perceber onde se está e o que se tem a fazer! Não há reacção, o raciocínio não é claro, as palavras certas teimam em não sair... E disfarça-se... Tenta-se abstrair de tudo e sorrir...Afinal, os outros não sabem, nem têm que saber... Mas por dentro...perturbante... Angústia, mágoa, dor, incerteza, tristeza, dúvida, desilusão... E é neste momento que a solidão chega, porque é dela que se precisa, porque é ela...que eu quero... One song... “You’re gone”