Auto confiança...
"Cada um de nós tem o seu próprio poder. Desenvolver os nossos
talentos e a nossa potencialidade mostra-nos a capacidade humana de superação"
A autoconfiança, ao contrário do que muitos
pensam, não é ser maior ou melhor do que as outras pessoas. Não tem nada a ver com arrogância ou superioridade.
É saber que cada um de nós tem um núcleo de força
interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna
aptos a viver. Autoconfiança é tomar posse de si mesmo,
independentemente das nossas qualidades ou defeitos. É tomar
consciência da nossa singularidade, da nossa individualidade, do
nosso querer, da nossa vida.
Nós sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo interno de autocensura, de muita exigência nos torna tímidos, recuados diante da vida e propensos à tristeza quando o mundo não nos
atende da maneira que gostaríamos ou quando as dificuldades da vida aparecem. Não são poucas as pessoas que falam mal de si próprias:
- Não vou dar conta, sou muito fraco, não tenho força de vontade,
tenho um génio difícil, não consigo nada que quero.
A autoconfiança é como uma bateria para o carro. Quando está bem
carregada, o carro funciona bem. Quando está com pouca carga, o carro engasga ou não funciona direito.
De que maneira podemos carregar ou descarregar a nossa bateria vital, o nosso entusiasmo? Há alguns mecanismos que corroem nossa autoconfiança.
O primeiro deles é a nossa constante frustração. Idealizamos o mundo e as pessoas. Enchemos a nossa cabeça com um monte de "deverias" e irritamo-nos quando as pessoas, nós e as coisas não são como deveriam ser. A culpa constante por nossos erros, a sensação de ofendidos, magoados, humilhados e
incompreendidos é a consequência do nosso perfeccionismo.
Outro ladrão da autoconfiança é a indecisão crónica.
O medo de errar paralisa-nos e impede-nos de
arriscar. Muitos de nós temos apenas um critério de funcionamento: o certo e o errado.
O medo da crítica, de querer agradar sempre, a necessidade de aprovação nos oprime e nos leva à indecisão.
A comparação com as outras pessoas é outra forma de perdermos nossa autoconfiança. Sempre haverão pessoas melhores e piores do que nós.
Não estamos no mundo para sermos mais ou menos do que alguém, mas para sermos cada vez melhores do que somos. Desenvolver e cuidar da nossa alegria, aceitar o facto de sermos únicos, perdoar-se constantemente pelas falhas, ter um desejo genuíno de melhorar a cada dia, aumentar a capacidade de se amar e amar os outros é o único caminho de conexão com o nosso poder interior, a nossa autoconfiança.
Todos podemos desabrochar aquilo que somos.
Como adquirir auto-confiança por Antóniob Roberto Soares, 2008
IN: http://pt.shvoong.com/humanities/1786269-como-adquirir-auto-confian%C3%A7a/
talentos e a nossa potencialidade mostra-nos a capacidade humana de superação"
A autoconfiança, ao contrário do que muitos
pensam, não é ser maior ou melhor do que as outras pessoas. Não tem nada a ver com arrogância ou superioridade.
É saber que cada um de nós tem um núcleo de força
interior que nos permite enfrentar situações difíceis e nos torna
aptos a viver. Autoconfiança é tomar posse de si mesmo,
independentemente das nossas qualidades ou defeitos. É tomar
consciência da nossa singularidade, da nossa individualidade, do
nosso querer, da nossa vida.
Nós sentimos de acordo com o que pensamos de nós mesmos. O diálogo interno de autocensura, de muita exigência nos torna tímidos, recuados diante da vida e propensos à tristeza quando o mundo não nos
atende da maneira que gostaríamos ou quando as dificuldades da vida aparecem. Não são poucas as pessoas que falam mal de si próprias:
- Não vou dar conta, sou muito fraco, não tenho força de vontade,
tenho um génio difícil, não consigo nada que quero.
A autoconfiança é como uma bateria para o carro. Quando está bem
carregada, o carro funciona bem. Quando está com pouca carga, o carro engasga ou não funciona direito.
De que maneira podemos carregar ou descarregar a nossa bateria vital, o nosso entusiasmo? Há alguns mecanismos que corroem nossa autoconfiança.
O primeiro deles é a nossa constante frustração. Idealizamos o mundo e as pessoas. Enchemos a nossa cabeça com um monte de "deverias" e irritamo-nos quando as pessoas, nós e as coisas não são como deveriam ser. A culpa constante por nossos erros, a sensação de ofendidos, magoados, humilhados e
incompreendidos é a consequência do nosso perfeccionismo.
Outro ladrão da autoconfiança é a indecisão crónica.
O medo de errar paralisa-nos e impede-nos de
arriscar. Muitos de nós temos apenas um critério de funcionamento: o certo e o errado.
O medo da crítica, de querer agradar sempre, a necessidade de aprovação nos oprime e nos leva à indecisão.
A comparação com as outras pessoas é outra forma de perdermos nossa autoconfiança. Sempre haverão pessoas melhores e piores do que nós.
Não estamos no mundo para sermos mais ou menos do que alguém, mas para sermos cada vez melhores do que somos. Desenvolver e cuidar da nossa alegria, aceitar o facto de sermos únicos, perdoar-se constantemente pelas falhas, ter um desejo genuíno de melhorar a cada dia, aumentar a capacidade de se amar e amar os outros é o único caminho de conexão com o nosso poder interior, a nossa autoconfiança.
Todos podemos desabrochar aquilo que somos.
Como adquirir auto-confiança por Antóniob Roberto Soares, 2008
IN: http://pt.shvoong.com/humanities/1786269-como-adquirir-auto-confian%C3%A7a/
Comentários
Não significa que temos que nos isolar para finalmente perceber quem somos, mas concerteza que por estarmos em sociedade somos bombardeados consecutivamente com a ideia que temos que competir. Nada mais errado. A unica pessoa com que devemos competir é connosco para chegarmos mais longe, para nos sentirmos bem, para viver a vida com tudo de bom que nos está reservado.
Quando estamos bem, nada nem ninguém consegue abanar o nosso mundo. A opinião dos outros apenas transmite sua forma de pensar e sua utilidade so se verifica se realmente for caso disso, nunca no sentido de nos destruir ou fazer sentir diminuidos.
Frustação deverá ser algo a retirar do vocabulário. Pensemos nas coisas boas que temos, mesmo as mais pequenas que ignoramos diariamente e so assim podemos concluir que não somos frustação mas um milagre da vida. Eu nasci...não é fantástico?
Beijo