Será acomodação?!
Há coisas que sinceramente não consigo aceitar!
Não consigo perceber aquelas pessoas que vivem um verdadeiro pesadelo dentro de casa, todo o santo dia e mesmo assim se acomodam a esa situação.
E depois ficam a aguardar o que? Que os outros sintam pena e façam alguma coisa por elas/eles? Que aconteça algum milagre e tudo mude?
Acredito que exista o factor azar, mas também acredito que nós podemos mudar o rumo das coisas se assim o quisermos.
Passo a exemplificar...Pessoas, neste caso uma mulher, que se sujeita a um marido que para além de ter problemas psiquiátricos se metem no àlcool frequentemente, estando já em pré-reforma por invalidez, logo já não faz nada na vida há longos anos. Isto sem esquecer que o àlcool, como não poderia deixar de ser, lhe tirá todo o efeito da medicação que anda a tomar há anos!
O filho mais velho nem sequer o respeita e a mais nova, basta que comece a perceber que o que lhe dizem ser a "doença do pai", não passa de àlcool, vai pelo mesmo caminho.
Para mim tanto é fraco ele, como ela que deixa os filhos assistirem a cenas de outro mundo e a vivenciarem isto todos os dias.
Parece-me a mim que se deixam apenas seguir pelo caminho que lhes é mais fácil e por outro lado já estão tão habituadas aquele dia-a-dia que se esquecem que há ali mais alguém em causa. E "esse alguém" são na maior parte das vezes crianças que acabam por ser mimadas em demasia, para compensar uma ou outra "falha", levando a que a sua personalidade seja construída neste ambiente!
Hoje, não consigo ter pena. Não consigo perceber porque se queixa tanto, se tudo pode depender dela.
Não consigo perceber aquelas pessoas que vivem um verdadeiro pesadelo dentro de casa, todo o santo dia e mesmo assim se acomodam a esa situação.
E depois ficam a aguardar o que? Que os outros sintam pena e façam alguma coisa por elas/eles? Que aconteça algum milagre e tudo mude?
Acredito que exista o factor azar, mas também acredito que nós podemos mudar o rumo das coisas se assim o quisermos.
Passo a exemplificar...Pessoas, neste caso uma mulher, que se sujeita a um marido que para além de ter problemas psiquiátricos se metem no àlcool frequentemente, estando já em pré-reforma por invalidez, logo já não faz nada na vida há longos anos. Isto sem esquecer que o àlcool, como não poderia deixar de ser, lhe tirá todo o efeito da medicação que anda a tomar há anos!
O filho mais velho nem sequer o respeita e a mais nova, basta que comece a perceber que o que lhe dizem ser a "doença do pai", não passa de àlcool, vai pelo mesmo caminho.
Para mim tanto é fraco ele, como ela que deixa os filhos assistirem a cenas de outro mundo e a vivenciarem isto todos os dias.
Parece-me a mim que se deixam apenas seguir pelo caminho que lhes é mais fácil e por outro lado já estão tão habituadas aquele dia-a-dia que se esquecem que há ali mais alguém em causa. E "esse alguém" são na maior parte das vezes crianças que acabam por ser mimadas em demasia, para compensar uma ou outra "falha", levando a que a sua personalidade seja construída neste ambiente!
Hoje, não consigo ter pena. Não consigo perceber porque se queixa tanto, se tudo pode depender dela.
Comentários
É certo que existem mtos casos como esses que referiste, mulheres (e às vezes homens!) acomodadas com a sua situação e que nada fazem por mudar, quando bem o podiam fazer!
Mas no entanto, como advogado, já me deparei com um caso ou outro mto complicados...ameaças de morte (da mulher e dos filhos) e tipos de coacção que eu nunca imaginei serem possíveis! Acredita que, infelizmente, existem pessoas com a mente mto mas mto distorcida (no meu caso, é só depravada ;) )
Um bom post, com uma temática mto em voga e que é muito mais frequente do que imaginamos!
Eu compreendo a complexidade de alguns deles, mas tens que concordar que há outros que são, no mínimo, estranhos :)
Neste caso em específico, eu lido com o casal todos os dias e há dias em que não compreendo como é que aquela mulher se sujeita a esta vida! É que ele não é marido dela, é mais um filho :)
Dina: Eu também compreendo certas mulheres nessas condições, mas quando dizes que tentam manter a coesão devido à educação, isso já não acontece com gerações mais novas. Essa mentalidade era dada há já algum tempo atrás, hoje em dia já ninguém se "sacrifica" por nada...Mas falando neste caso em concreto, até os pais dela que lhe deram essa educação de certeza, são a favor que ela tome um rumo diferente na vida dela.
No fundo, apenas gosto de acreditar que estas mulheres devem ter a possibilidade de tentarem ser felizes!
Este post é de utilidade pública! Há imensas pessoas por aí a precisarem de o ler.
A inércia apodera-se de nós de uma forma tão forte que ás vezes sentimos que é melhor ficar no zero do que tentar arriscar.
Se leres um post meu (já entigo) sobre o destino, falo do mesmo que tu neste post.
A força e a vontade são a grande ess~encia da nossa felicidade. E nem mesmos os muito crentes se devem deixar enganar e ficarem à espera de milagres!
Um beijinho.