Na idade dos porquês...


Perguntas do dia:

Como saber que o percurso que fazemos é o correcto?
O que é que nos faz seguir este ou aquele caminho numa determinada fase da nossa vida?
O que é que nos faz manter num trajecto em que a estrada está cheia de buracos, cansando-nos o facto de os ter que contornar?
Porque não temos nós a coragem suficiente de simplesmente mudar de estrada?

Alguém me sabe dizer?!

Comentários

Anónimo disse…
Não sei se isto vai servir,mas como escrevi no meu post do outro dia,aguentamos porque tem que ser.São tantas as coisas que não nos deixam mudar e às vezes nem é por nós,é pelas pessoas à nossa volta.Não mudamos de estrada imensas vezes,porque temos medo do que possamos encontrar na outra,então vamos caindo sempre nos mesmo buracos,mesmo isso sendo aquilo que não queremos e que estamos fartos.
Esses caminhos que seguimos em determinadas fases da nossa vida,acho que é porque não temos outras soluções.
É bem complicado,são estradas sempre abertas e só quando chegamos ao final é que vemos...Depende de nós a força.Força para tudo,tanto continuar na mesma estrada ou mudar para outra...
beijinhos
Trintão disse…
Talvez porque realmente estás a fazer o teu caminho. Não há caminhos correctos ou menos correctos há aqueles que escolhemos trilhar. Os "tropeções" nos buracos são inevitáveis. O melhor que podemos fazer é tentar contorná-los com a certeza porém que não vamos evitá-los a todos.
Dexter disse…
Acho que só vais mesmo saber que o caminho é o correcto ou não qdo chegares ao fim...eu pelo menos sou assim, tb me custa mudar a meio pq penso que posso estar a cometer um erro, e tenho smp aquele pensamento "melhores dias virão"....
LH disse…
Como bem sabes, tenho passado por momentos semelhantes aos que estás a passar. Ainda não desisti porque acho que também não o quero fazer. Sem dúvida que, é com os caminhos mais atribulados que mais temos a aprender. Se sentires que ainda pode haver algo ao fim do percurso, continua. É lá que pode estar aquilo que mais desejas ou procuras.
Nunca é tarde de mais para se recomeçar, mesmo que isso implique uma série de trajectos errados. Algum dia obteremos o caminho ideal e que merecemos.
Um abraço forte. *
Elisabete disse…
Obrigada a todos pelos comentários.
O facto de viver cada dia, simplesmente a "fazer o que tem que ser feito", sem qualquer gosto, sem qualquer paixão pelo que faço, confesso que me atormenta...
Mas da maneira como as coisas estão, há mesmo que preservar o que tenho...quem sabe com o tempo as coisas mudam. Continuo a desejar que sim...

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